Em homenagem ao querido anônimo que escreveu:
Nada a ver,cara!!Eu amo HP e Crepúsculo. Sai dessa!!! Eu tava te seguindo, agora não vou mais!!!
por Gustavo D.
Nada a ver,cara!!Eu amo HP e Crepúsculo. Sai dessa!!! Eu tava te seguindo, agora não vou mais!!!
Que tipos de papéis você tem aceitado desde o final de Harry Potter?Emma Watson: Bom, eu escolho as personagens que sejam o mais diferente possível de Hermione.
Por quê?Emma Watson: Porque eu cresci com ela; aquela garota é esperta e é grande parte de mim. Algumas vezes eu até sonho com isso, imaginando as suas aventuras. É muito duro ter que se distanciar do mundo de Harry Potter. Eles eram minha família, nós vivíamos juntos. Daniel Radcliffe é um cara adorável, generoso e energético. É meio estranho, mas a cumplicidade que une Harry, Rony e Hermione era refletida na vida real. Eu me senti triste, desestabilizada. Harry Potter era meu casulo. Agora eu vou ter que encontrar minhas marcas, meu rumo, um novo universo.
A estudante de nome Sam, que você interpreta em “The Perks of Being a Wallflower”, do diretor Stephen Chbosky, é uma “trouxa”. Esse é um bom começo?Emma Watson: Voila! Uma garota moderna, sem magia. Ela teve uma infância difícil, ela não costuma amar muito e vai achar o seu equilíbrio e confiança numa amizade platônica com um garoto. Foi muito difícil de fazer esse papel. Sam é muito diferente de mim.
Você também interpreta o papel de uma assistente de design no filme “My Week With Marilyn”, com o Simon Curtis…Emma Watson: Sim, foi ao mesmo tempo engraçado e trágico, já que foi a evocação do último filme sobre Marilyn Monroe. Trabalhar com Kenneth Branagh e Michelle Williams foi algo que me jogou de vez num mundo muito adulto.
Marilyn é um modelo para você?
Emma Watson: Ela e Ava Gardner eram as duas mulheres mais bonitas da era dourada de Hollywood. Todo aquele sex appeal, aquele glamour… Mas eu me sinto mais próxima das atrizes mais naturais, humanas, como Natalie Portman e Julia Roberts.
Você se sentiria seduzida a seguir uma nova carreira algum dia?Emma Watson: É verdade que eu não ligaria de ser uma escritora. Mas eu comecei a me dar conta de que a minha carreira como atriz é muito importante para mim. É parte da minha vida. Provavelmente porque eu cresci em meio à mágica do cinema!
"O filme original foi idealizado, escrito e dirigido por John Carl Buechler em 1986. O filme conta as aventuras de Harry Potter Jr. depois de sua irmã Wendy ser atacada e possuída por uma mago das trevas, apresentando-se como um troll no apartamento da família Potter. [...] Esse filme não é uma continuação da história do corajoso jovem bruxo de J. K. Rowling. É sobre o outro garoto querido por todo mundo com poderes mágicos, Harry Potter Jr., e seu pai Harry Potter."O advogado contratado pelos produtores falou sobre a legalidade e possíveis problemas com J. K. Rowling:
"Mesmo que o tema dos outros filmes pareça familiar, o proprietário de Troll decidiu não processar J. K. Rowling ou a Warner Bros. por causa de uma tragédia na família na época. Eles somente puseram isso em banho-maria e adiaram o assunto até agora. [...] Não há problema algum em fazer um remake de Troll já que qualquer uma pode fazer remake de algo que lhe pertença. Todo mundo sabe que esse material é nosso. Nós fizemos o filme anos antes de Rowling aparecer com o livro dela."Confira o trailer de cinema do primeiro filme:
Harry Potter: um clássico da literatura universal ou moda?
Mais de uma vez tive a oportunidade de presenciar e participar de ligeiros debates sobre o caráter clássico ou não da série escrita por J.K. Rowling e, mais de uma vez defendi seu posto de clássico. Alguns analistas acusam a saga Harry Potter de ser mera moda. Moda?! Evitarei dizer algumas palavras nada inocentes contra essa afirmação injuriosa em respeito a você, leitor do OG (e para evitar que Gustavo me transfigure naquele passarinho azul que ele colocou pulando entre as postagens uma época atrás). O que muitos analistas desprezam é o fato de que nenhum clássico foi escrito para virar clássico, os leitores elegem algo a clássico independente do que os críticos de plantão disseram ou deixaram de dizer sobre a obra posteriormente elevada à clássico da literatura.
Sim, Aline, o que viria a ser então um clássico? Para defender a categoria justa à série Harry Potter, basta levantar um princípio básico que caracteriza obras imortais: a inesgotabilidade. Ou como afirma brilhantemente Calvino: "Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer". E o que são as aventuras do menino bruxo senão uma estória que permite uma infinita gama de continuidade? Muitos se perguntam o que envolve e segura uma legião de fãs ao redor do mundo mesmo depois da “conclusão” da saga, o que leva milhares de pessoas a continuarem lendo e relendo os livros, voltado com vontade redobrada para cada capítulo, o que as estimula a repassar, a defender. E eu respondo: a inesgotabilidade, meus queridos. Sim, o singular mundo paralelo tão bem tecido que chega a quase convencer, os conceitos, os mitos, a linguagem mesclada entre o acessível e o particularmente inusitado. A ausência de fim, a impotência do ponto final no livro sete é o que faz dessa coleção algo infinito em significados e possibilidades. O pessoal do fandom que o diga!
É essa infinitude que seduz e que transcende o tempo e o espaço, não há data nem localização geográfica que prenda a série, ela é eterna. A eternidade de uma obra literária depende também de um outro elemento essencial que é a independência temporal. Assim, ela não deve depender de um tempo, de um fato, de um lugar. Harry Potter é impressionantemente livre de tempo e espaço. J.K. Rowling trabalhou brilhantemente situações humanas perfeitamente atuais e universais em essência, libertando a obra da temporalidade e espaço quando situou as ações num mundo à parte, um mundo que não pode ser acusado de óbvio ou clichê, trata-se sim de um mundo com elementos pré-conhecidos, mas com uma abordagem diferente e envolvente.
A despeito das acusações infundadas de foco e interesse na bruxaria (quem chega a essa conclusão certamente não se deixou envolver pelo prazer literário), as obras de J.K. fundamentam-se no valor da instituição familiar quando mostra o quão desumano é estar privado desse tipo de convívio e o quanto é desejável e bom, além disso há nas obras da série uma constante recorrência à valorização da amizade, à luta contra o preconceito e principalmente, expõe implicitamente que todos temos o bem e o mal dentro de nós. Rowling, como os leitores bem perceberam em suas reiteradas leituras, não criou heróis perfeitos. Ela nos mostrou sucessivas vezes personagens “bons” cometendo erros atrozes, por vezes recaiam na prática das falhas que apontavam nos alcunhados de “maus” e no fim, todos acabavam sendo apenas humanos, seres suscetíveis de falhas e de redenção.
A série não é apenas uma superficial sequência de aventuras, esse ponto é apenas o glacê do bolo, o recheio está carregado do mais vasto trato sobre as complexidades da vida, da morte, da sociedade e cultura. Existe nos volumes e, em forma notoriamente crescente, o elemento universalista, não se trata de descrições de situações só possíveis em um ponto restrito do mapa ou do tempo, como já foi dito, são coisas perfeitamente naturais às relações humanas em qualquer lugar, vem daí mais um dos pontos de encanto que envolve leitores de todos os cantos do planeta: a facilidade de identificar-se com os fatos, sentimentos e posturas descritas nos volumes. A identificação leitor/obra é um ponto crucial para seu repasse e eternidade.
Um outro ponto característico de um clássico é o nível de impacto que ele provoca na mente do leitor. Podemos acusar Harry Potter de não haver feito nem cócegas em nossos cérebros? Definitivamente o dia em que nossa geração leu o primeiro livro de HP, teve cravada na mente, de modo perpétuo, o momento em que nós,"trouxas", tivemos acesso aos portões de um mundo extraordinário, construído de modo encantadoramente criativo, onde amizade, força de vontade, arrependimento sincero em busca de redenção, nobreza de propósitos, são mais fortes que o ódio, a inveja, rancor e desejo destrutivo por poder. Vale lembrar que esses são pontos muito atuais e palpáveis no dia-a-dia da atualidade e, independente de qualquer coisa, o será daqui há décadas. A série trás consigo um conjunto de relações e de ideias que nos diz de modo claro que mesmo dentro de um tempo conflituoso, o ser humano pode e deve encontrar espaço para coisas simples como conversar com um amigo, rir de uma situação difícil com a sincera e doce intenção de torná-la mais amena e que o tempo não se detém por nada e ninguém, avança indiferente, e por esta justa razão devemos fazer-lhe o melhor uso e vivenciá-lo da melhor forma que formos capazes, até porque, caros amigos potterianos, não temos uma professora de transfiguração para nos emprestar um “vira tempo”. E no final, seremos nós, como Harry, Gina, Rony e Hermione, dezenove anos depois, embarcando a nova geração no expresso de Hogwarts rumo a uma clássica, imortal e maravilhosa viagem à escola de magia e bruxaria que visitamos por mais de uma década e que continuaremos a visitar como mortais, ou fantasmas pelos corredores (Juro não me aliar à Pirraça). Uma moda, meus amigos, não suporta dez anos e nem tem ânimo para voltar-se de olhinhos brilhando para o porvir. E definitivamente, Harry Potter é um clássico da literatura universal, meus sobrinhos-netos confirmarão isso, e os netos destes, e os netos dos netos...
Aline Freitas
Mas, se você ainda não tem acesso ao Pottermore, avisamos desde já que o texto que se segue abaixo contém conteúdo inédito do portal, e que se você deseja descobrir as novidades por si só, procure outra notícia no OG para ler...
• Feitiço de Pernas-Bambas: Locomotor WibblyAo passo que os estudantes do Pottermore forem avançando em seus estudos, mais feitiços, personagens e histórias vamos ficar sabendo!
• Feitiço Grudarápido (pés grudando ao chão): Colloshoo
• Feitiço de Cócegas - Titillando
• Feitiço Língua-Presa (em um nó) - Mimble Wimble
• Feitiço dos Truques [?] (nariz escorrendo): Mucus ad Nauseam
• Azaração andar-para-trás - Flipendo
• Azaração das Espinhas (elas estouram) - Furnunculus (apesar de que quando usada por Harry em "Cálice de Fogo", furúnculos explodiram)
Ahhhh umm errrrrr… Acabei de ser selecionada. Leve crise de identidade. Preciso sentar e processar isso… #pottermoreO Pottermore está abrindo seu acesso lentamente àqueles que completaram o processo da gincana Magical Quill semanas atrás. Se você já está dentro, parabéns! Se ainda não, fique calmo: são realmente poucos os sortudos que ao redor do mundo já estão no Pottermore.
Estou na Grifinória. #Pottermore #confusão #choque #orgulho #felicidade #LUNANÃOMEDEIXE!!!
Não sei o que fazer. Sinto como se Jo simplesmente tivesse me dito que sou um homem. Estou TÃO absolutamente confusa.
Grifinória! Woahhh, que honra! Estou tão feliz! Mas confusa! Mas alegre! MAS CONFUSA #Pottermore #adeuscorvinal
Nós estamos agora há quatro dias no Pottermore Beta e queríamos atualizá-lo sobre como as coisas estão indo.Lembrando que o Pottermore abrirá a todos em outubro; enquanto isso, só nos resta esperar até que nossos e-mails cheguem e possamos entrar nessa nova experiência.
No início desta semana, enviamos e-mails de Boas-vindas a um pequeno número de usuários beta. Essas pessoas tem estado ocupadas explorando o site, deixando comentários para nos dizer quando gosta de algo, e fazendo sugestões quando encontram algo que eles gostariam que melhorasse. Em apenas quatro dias aprendemos muita coisa e, como resultado, começamos a fazer alterações para melhorar a experiência no Pottermore.
Sabemos que muitas pessoas estão ansiosas para receber seus e-mails de Boas-vindas e que é difícil esperar, mas, como dissemos em nosso post anterior, estamos começando aos poucos a disponibilizar acesso ao Pottermore e para iniciar estamos deixando apenas um pequeno número de pessoas entrar no site.
Embora não possamos dizer exatamente quando você vai receber seu e-mail de Boas-vindas, vamos atualizar este post no blog para que você saiba sempre que um novo lote de e-mails for enviado, então continue visitando o Insider e acompanhando nosso feed no Twitter.
Você ficará satisfeito em saber que enviamos um outro grupo de e-mails de Boas-vindas na última hora.
"Nós estamos muitos orgulhosos de ter feito possível esse recorde mundial por meio da nossa série de projetores Christie Solaria de cinema digital."
Entre tapas e beijos
Quando o querido aí do Gustavo me pediu pra escrever a coluna, só teve uma exigência: quero algo gigante. Como percebi que minhas colunas eram mais curtas que os pijamas do Rony no final do ano letivo e mais tediosas que as aulas do professor Binns (e por que não queria perder o posto de colunista, claro), resolvi aceitar o desafio. Além do mais, é completamente hipócrita a pessoa que durante a estréia do último filme conseguiu dizer que a Hermione estava com dor de barriga e que a Lílian tinha um bigode (quem, eu?) escrever colunas tão sérias, não acham? Mas aí surgiu a primeira grande dúvida: sobre o que fazer? Pois bem, resolvi cursar Psicologia por dois dias e aí está o resultado do meu TCC: “A relação Rony/Hermione: uma análise dos fatos que a construíram”.
Comecemos pelo começo então. Quem não se lembra o quão adorável foi quando os dois se conheceram? Hermione, com seu jeito mandão e já completamente vestida com o uniforme, invade a cabine de Harry e Rony à procura do sapo de Neville, e vendo a tentativa de Rony de enfeitiçar Perebas, desata a falar com seu jeito sabe-tudo. O menino, é claro, fica muito ansioso para vê-la novamente! “Seja qual for a minha casa, espero que ela não esteja lá”, é o que ele comenta. Mas a situação, para a alegria de todos os fãs, logo muda após aquele incidente com o trasgo. A partir daí, Hermione vira uma boa amiga e uma boa ajudante com os deveres, claro. Mas isso não vem ao caso. Avancemos um pouquinho na história e vamos para “a missão de resgate da pedra filosofal”. Talvez (e isto é apenas um chute de uma mera fã) o fato de Rony ter se “sacrificado” por Harry e Hermione, e de a garota ter voltado ao tabuleiro para pegá-lo tenha criado um pequeno laço entre os dois, que ambos só descobririam mais tarde (Pombas, eles só tinham 12 anos galera).
Então acaba o ano e as férias começam. Harry não tem notícias de seus amigos, já que Dobby interceptava suas cartas, mas a comunicação entre Rony e Hermione segue. É uma das primeiras vezes que podemos notar que sim, os dois se falam sem que o Harry esteja junto! [caras de espanto]. Começa o segundo ano. É o ano em que Hermione cria uma paixonite por Lockhart, algo que Rony usa como motivo de piadinhas sempre que pode. Mas também é o ano em que Rony se mostra bastante querido em relação à menina. Minha nossa, ele vomita lesmas por ela! Sim, porque o motivo desse pequeno problema havia sido causado pelo fato de Draco chamar Hermione de sangue ruim. Há outro episódio, perto do final do ano letivo, em que Draco lamenta que a menina não tenha morrido, ao invés de ser apenas petrificada, e Rony, dando uma de namoradinho protetor, quase parte pra cima dele, mas é impedido por Harry e Dino. No final, todos que foram atacados voltam ao normal e mais um ano em Hogwarts termina feliz.
Pouco antes do início do terceiro ano, Hermione tem a infeliz (ou não) ideia de comprar um gato, o lindo Bichento, o que acaba se tornando o motivo de pequenas brigas entre ela e Rony (não me diga: talvez por que gatos comem ratos?) simplesmente pelo fato de ele ter um rato, o famoso Perebas. Acontece que, em determinado momento da história, Rony acha que Bichento comeu Perebas, o que gera o primeiro “corte de relações” entre os dois bruxos. Os dois param de se falar completamente e, para desespero de muitos, parece ser o fim da amizade entre eles. Mas, como nossa querida tia Jo não seria capaz de uma maldade tão grande, eles voltam a se falar quando descobrem sobre a execução de Bicuço. Rony promete ajudar Hermione a encontrar uma solução, e a menina, em um assomo de agradecimento, se joga em seu pescoço. Sim, finalmente acontece o primeiro abraço dos dois! O garoto, mais desnorteado do que se tivesse levado um balaço na cabeça, acaricia desajeitadamente a cabeça da menina.
Pulando os acontecimentos finais do terceiro ano, vamos direto ao quarto. É neste ano, ninguém pode negar, que tudo muda. Os personagens já estão “mais crescidinhos”, e começam a se enxergar de maneira um pouco diferente. A beleza de Fleur e o Baile de Inverno são os dois motivos principais para que isso aconteça. Mas deixando isso um pouco de lado, tem um pequeno acontecimento ao qual queria dar um pouco de importância. Lembram quando Malfoy lançou aquele feitiço, e os dentes de Hermione cresceram descontroladamente? Pois bem: Rony, junto com Harry, se revoltou diante da indiferença de Snape, e os dois receberam detenções por isso. Mais tarde, já pertinho do Natal, Rony é o primeiro a perceber que Hermione não tinha mais os seus característicos dentões da frente. Agora sim, vamos ao Baile de Inverno. Krum aparece na história, e o ciúme de Rony é tão óbvio que poderia ser escrito em um cartaz e afixado no Salão Principal. Durante o Baile, ao descobrir quem é o par de Hermione, o garoto inventa desculpas mirabolantes para justificar porque ela não deveria ter ido com o búlgaro. Antes fã incondicional do apanhador, Rony passa a nutrir por ele uma espécie de ódio, tudo por causa dessa querida garota dos cabelos de Bombril.
Vamos então para o quinto ano em Hogwarts. Rony, ao descobrir que Hermione ainda mantém contato com Vítor Krum, se mostra extremamente ciumento. Alega que ele não quer “ser só correspondente”, e ainda acrescenta para Harry: “ele é apenas um babaca rabugento, não é?”. É também o ano em que Rony e Harry se mostram um tanto burrinhos em relação à lidar com sentimentos, e Hermione chega a dizer para o ruivinho que ele tem “a amplitude emocional de uma colher de chá”.
Avancemos então para o sexto e último ano do trio como estudantes de Hogwarts. Aqui, os sinais de que há algo entre Rony e Hermione ficam tão óbvios que até um trasgo perceberia. JK afirmou em uma entrevista que o terceiro cheiro que Hermione sente na primeira aula de Poções é do cabelo de Rony. Mas, como para bom entendedor meia palavra (ou nesse caso nenhuma) basta, o silêncio da menina foi tão revelador quanto um dos grossos livros que ela lê. Então, pela segunda vez na trama, os dois param de se falar e começam a travar uma espécie de luta pra ver quem causa mais ciúme no outro. Lilá Brown e Córmaco McLaggen viram praticamente objetos para serem usados como armas. É também nesse período que podemos descobrir certo medo de Harry perante o fato de Hermione e Rony formarem um casal: e se não desse certo e os dois parassem de se falar ou então ficassem tão grudentos que não seria mais possível conviver com eles? A amizade entre os dois só volta após a “experiência de quase morte” de Rony: foi necessário algo desse tipo para Hermione perceber que não valia a pena brigar com o garoto por tão pouco. Mas no final, tudo acaba bem, de certa forma: os dois voltam a se falar normalmente e, para nosso alívio, não há mais nem sinal de Lilá ou McLaggen.
Chegamos então ao último capítulo da saga. Podemos notar que Rony e Hermione começam a ficar mais carinhosos um com o outro e param com tantas briguinhas. Segundo a resposta que Harry dá a Krum, eles até estão “mais ou menos juntos”. Mas aí começam os problemas: Rony acaba “não agüentando a pressão” e deixa a jornada em busca das Horcruxes com a falsa impressão de que Hermione prefere Harry. Aí, enquanto Hermione passa dias chorando, nós leitores ficamos querendo dar uns tapas no Rony e gritar: “Seu retardado, ela te ama!”. E então o que acontece? Ele volta, destrói uma Horcrux e ainda ouve do Harry que ele só ama a Hermione como irmã. Aí respiramos aliviados: tudo vai dar certo afinal. Pulemos então para o trecho que se passa na Mansão dos Malfoy. Eu, particularmente, senti um misto de riso e pena ao ler que Rony grita desesperado por Hermione no sótão sem se preocupar com mais ninguém. Avancemos mais um pouco no livro e então chegamos. O beijo. Finalmente. Depois de quase 10 anos de espera pela maioria dos fãs, de vários “óóóóun” exclamados e vários pensamentos de “como esses dois não se tocam?”, Hermione, encantada com a preocupação de Rony pelos elfos, se atira ao pescoço do menino e lhe dá o beijo que provavelmente originou milhares de gritos de “YES” acompanhados de risadas ao redor do mundo inteiro. JK foi simplesmente genial pelo fato de que, ainda que fosse extremamente obvio que haveria um beijo, as circunstancias no qual este aconteceu o fizeram ser completamente inesperado! E então, bem no finalzinho, constatamos que Hermione e Rony realmente deram certo: se casam e criam uma linda família, e vivem felizes para sempre, e todo o resto que vocês já sabem.
Bem, é isso aí. Espero que tenham gostado da “nova metodologia utilizada”. Foi apenas uma mera homenagem a esse casal tão querido, que tantas vezes nos fez rir durante a série e que nos mostrou que amor e carinho podem estar nos mais incomuns e pequenos gestos.
Laís Seus
“A Bela e a Fera é um desses marcos, mais um Santo Graal, e realmente espero conseguir fazer. Estamos apenas iniciando o processo. É um filme que eu acho que precisa ser feito nos próximos anos, para que Emma esteja perfeita para o papel”Ao invés de mordenizar a hsitória, o filme permanecerá leal ao contexto da época original.
As anotações de Olivaras
- Flexibilidade das Varinhas -
As seguintes informações em relação com a largura e a flexibilidade das varinhas foram retiradas de anotações sobre essa matéria feita por Don Garrick Olivaras, fabricante de varinhas.
Muitos dos fabricantes de varinhas simplesmente encontram varinhas para os bruxos segundo a relação entre a altura do bruxo e o comprimento da varinha. Essa medida rudimentar não leva em conta outras considerações importantes. Em minha experiência, as varinhas mais largas podem servir bem a magos mais altos, mas tendem a inclinar-se para as personalidades mais fortes e para aqueles que têm um estilo mais dramático e amplo. As varinhas mais bonitas produzem alguns encantos mais elegantes e refinados. Contudo, os diferentes aspectos da composição de uma varinha não deveriam ser considerados de forma isolada, e o tipo de madeira, seu núcleo e sua flexibilidade também podem contrariar ou potencializar os atributos do comprimento da varinha.
A maior parte das varinhas possuem um comprimento de 23 a 35,5 centímetros. Embora eu tenha vendido varinhas extremamente curtas (20 centímetros e inferiores) e varinhas muito largas (mais de 38 centímetros), essas são muito pouco comuns. No segundo caso havia uma peculiaridade física que fazia necessário o extremo comprimento da varinha. Contudo, as varinhas que são anormalmente curtas, são selecionadas a aqueles com carências no seu caráter, e não porque são muito pequenos fisicamente (muitos bruxos e bruxas baixos são escolhidos por varinhas largas).
A flexibilidade ou a rigidez de uma varinha denota seu grau de adaptação e seu desejo de mudar de dono, ainda que esse fator não deve ser considerado unicamente sem ter em conta a madeira, o núcleo e o comprimento, ou a experiência de vida e o estilo de magia do dono, tudo que deve combinar para fazer da varinha um instrumento único.
- Principais Núcleos das Varinhas -
Ao começar minha carreira, quando via meu pai se esforçar com os materiais de péssima qualidade para os núcleos das varinhas, tais como por fios de pelos de um Cavalo-do-Lago, criei a ambição de descobrir os núcleos de maior qualidade e trabalhar apenas com eles quando chegasse a hora de entrar no negócio da família. E isso é o que eu fiz. Após muitos experimentos e investigação, conclui que só há três substâncias que produzem varinhas de uma qualidade tal, que me orgulharia em dar o meus ilustres nomes: pelo de unicórnio, fibra de coração de dragão e pena de fênix. Cada um desses materiais tão caros e raros possuem suas próprias propriedades que os fazem distintos. As seguintes notas resumem minha investição de cada um dos três Núcleos Supremos. Os leitores devem levar em conta que cada varinha é o produto de sua madeira, seu núcleo e a experiência e natureza de seu dono, e que as tendências de cada um deles podem contrariar ou superar o outro. Essas notas devem ser tomadas somente como uma generalização de um tema bastante complexo.
Unicórnio
O pelo de Unicórnio produz geralmente a magia mais consistente e está sujeito a um menor nível de desvios e bloqueios. As varinhas com núcleos de Unicórnio são as mais difíceis de utilizar para as Artes das Trevas. São as mais fieis de todas as varinhas, e normalmente permanecem unidas a seu primeiro dono com uma relação difícil de romper, independentemente se é uma bruxa ou um bruxo.
As desvantagens do pelo de Unicórnio são que não produzem as varinhas mais poderosas, embora possam compensar com a madeira da varinha, e que tendem a melancolia se não são usadas corretamente e o pelo pode “morrer”, necessitando de uma substituição.
Dragão
No geral, a fibra de coração de dragão produz as varinhas mais poderosas, e com elas se podem realizar os encantamentos mais chamativos. As varinhas de dragão tendem a aprender mais rápido que os outros tipos. Contudo, podem “virar a casaca” se são retiradas do dono original, sempre estabelecendo uma forte relação com o que as tem em posse no momento.
A varinha de dragão é a mais fácil de usar para as Artes das Trevas, embora não enfrentem por elas mesmas. Também, das três, é a que tem mais tendência a produzir acidente, devido ao seu temperamento.
Fênix
Esse é o tipo de núcleo mais raro. As penas de fênix podem produzir uma ampla gama de efeitos mágicos, embora podem levar mais tempo que as varinhas de Unicórnio ou de Dragão para demonstrar. São as que possuem uma maior iniciativa, às vezes atuam independentemente, uma qualidade que muitos bruxos e bruxas não gostam nada.
As varinhas de pena de fênix são sempre as mais desnorteadas na hora de escolher um dono, posto que a criatura que a produziu é uma das mais independentes e distantes do mundo. Essas varinhas são as mais difíceis de dominar e personalizar, e sua fidelidade é difícil de conseguir.
J. K. ROWLING
O fabricante de varinhas
A família de Olivaras tem trabalhado com a fabricação de varinhas mágicas durante muito tempo. Dizem que o nome de Olivaras quer dizer “aquele que possui a varinha de oliveira”, o que sugere que o Olivaras original chegou na Grã-Bretanha vindo de um país mediterrâneo, já que as oliveiras não são nativas do Reino Unido. O senhor Olivaras crê que seus primeiros antepassados nesse país chegaram com os romanos, e montaram um posto (mais tarde uma loja) para vender aos magos britânicos cujas varinhas eram um desenho muito rudimentar e muito instável.
Se pode dizer que o senhor Olivaras é o melhor fabricante de varinhas do mundo, e muitos estrangeiros viajam a Londres para comprar uma de suas varinhas em vez de adquiri-las nas suas terras de origem. O senhor Olivaras cresceu no negócio familiar, e nele exibiu um precoce talento. Tinha a ambição de melhorar o núcleo e a madeira das varinhas usadas até agora e desde sua infância se afeiçoou, um pouco fanaticamente, com a ideia de encontrar a varinha ideal.
Antes de que o senhor Olivaras fizesse parte do negócio, os bruxos usavam uma grande variedade de núcleos nas suas varinhas. Frequentemente, um cliente levaria ao fabricante de varinhas uma substância mágica que estavam apegados, que tiveram herdado ou a que sua família tinha uma fé cega (como se vê no núcleo da varinha de Fleur Delacour). Contudo, o senhor Olivaras era um purista que insistia que as melhores varinhas não se obtêm colocando os bigodes de um Amasso (nem o talo de qualquer arbusto tremulante que alguma vez salvou o pai de um bruxo morrer envenenado, nem a juba de algum Cavalo-do-Lago que conheceu uma bruxa de férias na Escócia) no núcleo da madeira favorita do cliente. As melhores varinhas, pensava ele, teriam núcleos com substâncias mágicas imensamente poderosas, que se encerravam cuidadosamente nas madeiras especialmente selecionadas e que complementavam. O resultado deveria, então, completar-se encontrando um dono com que a varinha teria muita afinidade. Embora no princípio esse método revolucionário de fabricar varinhas foi recebido muito relutantemente, enfim ficou óbvio que as varinhas de Olivaras eram infinitamente superiores a qualquer outra que tivera sido fabricada anteriormente. Seus métodos de encontrar madeiras e substâncias para o núcleo, combinado-as e encontrando o dono ideal, são segredos sigilosamente guardados e muito bem protegidos contra os seus rivais.
Data de nascimento: 25 de Setembro
Varinha: anciã e fibra de coração de dragão, doze polegadas e três quartos, uma curva pequena.
Casa de Hogwarts: Corvinal
Habilidades especiais: um conhecimento sem igual quanto a arte de fabricação de varinhas.
Parentesco: pai bruxo, mãe nascida trouxa.
Família: casado, um filho e uma filha (falecida)
Atividades extras: nenhuma; sua profissão é sua obsessão.
J. K. ROWLING